terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Considerações pré-natalinas.

É impressionante como uma simples palavra (ou a falta dela) pode fazer toda a diferença.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Vício novo

Esses alemãezinhos são uma graça.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

can't buy honey, have no money dingledongleding

One day another chicken makes me glad
And you'll be sad and lonely, sad and lonely
(comedy song, fools garden)

>DDD

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Das coisas que os olhos não vêem - parte 2

Numa dessas aulas estávamos conversando sobre essa pintura. Os "ooooohhhhs" de horror foram gerais. "Como as pessoas não se revoltavam com uma coisa dessas naquela época?", perguntou um colega. "Ainda bem que não é mais assim", disse outro.
Uma terceira colega trabalha como psicóloga em um presídio. Um dia desses ela foi chamada em emergência: um presidiário tinha jogado água fervente sobre o próprio corpo, em uma tentativa frustrada de suicidio. Ele estava enfiado em dívidas de drogas dentro da própria instituição e preferia água quente a morrer pelas mãos dos seus "credores". Depois do atendimento ela pediu para a enfermeira que desse um calmante, ou um analgésico (não lembro), afinal, o homem estava coberto por bolhas da cabeça aos pés. E seguiu o seu trabalho, tinha mais pacientes a atender. Mas no final do turno, antes de sair e já conhecendo o sistema em que trabalha, resolveu conferir a situação com a enfermeira, que deu a certeza de que os comprimidos tinham sido encaminhados através dos técnicos do presídio. Não satisfeita, ela foi atrás dos técnicos e os encontrou em um pequeno grupo, na frente da cela, jogando o remédio de mão em mão, numa espécie de mosca-tonta de muito mau gosto, enquanto o paciente se contorcia de dor. Mas a eles não importava. Para eles, o paciente era um criminoso, não um ser humano.
Muito diferente da pintura acima?