quarta-feira, 30 de abril de 2008

O dia em que eu acordei as 5h20 da manhã pra trabalhar antes da aula e ainda aproveitei o caminho pra estudar teorias da cultura no trem....

...foi o dia em que eu me dei um tapinha nas costas e disso: é isso aí, garota!

A propósito: quem foi que disse que esse semestre ia ser mais leve, mesmo?

domingo, 27 de abril de 2008

Joss Stone alemoa?

Essa pirralha, do alto dos seus 16 aninhos de adolescência, está entre os 4 finalistas da versão alemã do programa "Ídolos".
Só não digo que já ganhou porque esse outro finalista (que, por sinal, dizem que ela anda pegando) também tem uma bela voz e ainda por cima é tri gatinho.
Enfim, com vocês, Linda Teodosiu:



P.S.: Brunnete, mais injusto do que branquela com voz de negona, só mesmo criança branquela com voz de negona.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Como irritar uma pessoa meiga

Quem já tentou irritar uma pessoa meiga sabe: não é tarefa fácil. Pessoas meigas tendem a encontrar justificativas meigas para as mais irritantes atitudes, pelas quais desculpam os seres que as irritam e prosseguem, dessa forma, em sua meiguice. Mas a despeito de todas as estatísticas, nós asseguramos: irritar pessoas meigas é possível, embora seja um processo longo e complexo.
Tendo descoberto recentemente uma técnica significamente eficaz, vimos por meio deste disseminar tão profundo conhecimento. As seguintes laudas dedicar-se-ão à análise crítica de 1 (um) exemplo concreto* de forma a sistematizá-lo em um esquema prático que introduzir-lhe-á no ainda algo sombrio universo da irritação de pessoas meigas.

1° - O ponto de partida
Pessoas meigas têm por natureza um espírito controlado, o que significa que dificilmente tornar-se-ão irritadiças se não houver um motivo muito concreto. Faz-se, portanto, mister, que o ponto de partida seja cuidadosamente trabalhado. Crie uma atmosfera confortável e, acima de tudo, amigável. Pessoas meigas dão muito valor à sensação de confiabilidade oferecida pelo ambiente ao seu redor.
-----Reconstituição da conversa inicial: agência de viagens, junho de 2007-----
M. - ... Mas ainda não sei o tempo de viagem, como podemos fazer com a data da volta?
I.- Quanto a isso você não precisa se preocupar. Esta passagem permite que se faça tantas alterações de data quanto forem necessárias sem cobrança de multa. Aconselho que você agende uma marca qualquer, compatível com seu visto, e assim que definir a data de volta, entre em contato para que façamos a alteração.
M.- Mas não tem multa mesmo?
I.- Não, enquanto as alterações forem feitas no âmbito da agência, sem contato direto com a companhia aéra, não há multas para passagens estudantis. E você pode alterar quantas vezes quiser.

Passo 2 - A confirmação
Uma das maiores dificuldes em se irritar uma pessoa meiga vem do fato de que elas têm uma obsessão por mal-entendidos. Uma pessoa meiga, quando do desencadear de uma situação irritante, sempre buscará fontes que a possam convencer de que tudo não passou de um mal-entendido e que, por isso, não há motivos para irritação. Para evitar que tal compulsão comprometa seu desempenho, confirme todas as informações, de preferência por escrito e em diversas ocasiões, de forma a eliminar qualquer margem de ameiguização da atitude irritante.
-----Excerto de e-mail referente à 1ª alteração na data, Novembro de 2008-----

Oi M. !
Eu alterei a sua volta para o dia **/**, conforme cópia da reserva abaixo, deixa assim até você saber a data certa do retorno, aí posso alterar novamente aqui e ai você faz a alteração numa loja da Air France ( sem multa )
Qualquer dúvida, estamos à disposição !
Obrigada !
I.

3° passo - A espera
Nesta fase, a paciência é muito importante. Uma visível insistência tornaria evidente a intenção de irritar, o que levaria a pessoa meiga a identificá-lo de pronto como pessoa irritante e, conseqüentemente, a desenvolver uma espécie de imunologia emocional com a qual desconstruiria qualquer espécie de espectativa humano-sentimental. Lembre-se: não há frustração sem espectativa prévia, e a frustração é ponto de importância máxima em uma situação irritante. Portanto tenha paciência e aguarde até a pessoa meiga dar o próximo passo.

4° passo - O primeiro impacto
Quando chegar o momento, frustre a pessoa meiga. Repare com que maestria a pessoa irritante contradiz a informação inicial com extrema naturalidade. Este ponto merece especial atenção porque a naturalidade
a) leva a pessoa meiga a crer que a informação frustrante estivesse previamente esclarecida, b) conseqüentemente faz com que a pessoa meiga retorne aos arquivos iniciais em busca dos já ditos indícios de um possível mal-entendido, implicando em esforço e mais frustração ao obter resultado negativo em sua busca e c) evita que a pessoa meiga compreenda as reais intenções da pessoa irritante, eximindo-a de qualquer suspeita de culpa. À naturalidade, como demonstra o exemplo, pode-se completar a condição de intimidade e segurança estabelecida desde o primeiro contato através de palavras amigáveis.
Observe que a transação envolvendo o dinheiro da pessoa meiga já fora efetuada quando da redação do seguinte e-mail, o que, além de proporcionar um motivo a mais de irritação, aumenta a ânsia da pessoa meiga por encontrar um mal-entendido que justifique a atitude irritante.
-----Excerto de e-mail referente à 2ª alteração: abril de 2008-----
Oi M.!
(...)
Quanto a alteração de data consegui confirmar para o dia 14/08, e referente a multa para alteração, as cias exeto a Aerolíneas estão cobrando, aproximadamente U$ 75 à U$ 100 de taxa de remarcação pagas no aeroporto quando fizeres a remarcação, ok ?
Em seguida lhe passo a cópia da reserva !!
Abraço,
I.

5° Passo: A consternação
Aguarde a reação da pessoa meiga. Repare na consternação causada a esta pelo 4° passo. A pessoa meiga buscará, de todas as formas esclarecer o que ainda tenta acreditar ser um mal-entendido.
-----E-mail referente à situação irritante: abril de 2008-----
Ola!
Nao entendi muito bem... tu tinhas falado que a alteracao seria sem multa (conforme troca de e-mails abaixo). Ou essa (de 75 a 100 dolares) se refere ao caso de eu fazer a parada em SP?
Att,
M.

6° Passo: O golpe final
A consternação é o último passo antes da irritação. Esta fase é, portanto, decisiva para definir o sucesso ou não dos esforços da pessoa irritante. Observe o ar de inocência com que a pessoa irritante se situa na posição de vítima e coloca-se à disposição da pessoa meiga. Dessa forma ela busca eximir-se da culpa ao mesmo tempo em que, por outro lado, em nenhum momento efetua um pedido de desculpas pelo mau conselho dado inicialmente ou pela situação constrangedora resultante no final. A contradição é fator sublime na busca da irritação e a oposição grosseria-amabilidade confere à pessoa irritante tal incredibilidade que o sucesso da situação irritante só com muita dificuldade poderá ser revertido.
Para um efeito ainda mais impactante e 100% seguro, brinque de Hebe Camargo. Como já dito anteriormente, pessoas meigas tendem a buscar explicações para as atitudes irritantes, sendo capazes de aceitar irresponsabilidade, burrice e grosseria como caracaterísticas inerentes à pessoa irritante e, portanto, indignas de promover irritação. Mas brincar de Hebe Camargo é uma tática a qual nem mesmo a mais meiga das criaturas consegue resistir.
-----E-mail final: abril de 2008-----
Oi M.!
Não querida, essa multa as cias começaram a cobrar recentemente, todas exeto a Aerolíneas estão cobrando multa para alterações também para tarifas de estudante, fiquei sabendo quando fiz a alteração na cia semana passada e quem determina exatamente o valor da multa é a cia no país do destino !
(...)
Qualquer dúvida, não deixe de contatar !
Atenciosamente,
I.

Como diz o velho provérbio chinês: vai chupar um *caramelo*!!! E querida é a *bicicleta* da tua vó!

*Os nomes serão preservados, identificando-se por I. a pessoa irritante, e por M. a pessoa meiga.

sábado, 19 de abril de 2008

De elevador...

Depois de lerem os posts de verdade, leiam isto.
Sério. Por favor. Façam isso pelo bem do humor de vocês!

(Queria fazer algum comentário mais detalhado a respeito da matéria, mas são tantos que nem tem como escolher!)

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Post retardado

Já que não tenho nada de novo pra escrever, escrevo algo de velho.
E embora eu tenha dito que não escreveria sobre março de 2008, eu vou escrever sobre março de 2008. Sobre dois dias, mais especificamente. Ou sobre dois momentos, bem curtos, bem singelos, mas que servem pra encher um dia sem idéias pra esse blógue. Dois momentos de saudade.
O momento de saudade número 1 foi na Páscoa. No sábado de Páscoa. Na saída da vigília, naquele momento em que o padre diz amém e as pessoas partem para os desejos de feliz páscoa, os sorrisos enormes, e os abraços muito apertados. E no meio de um contexto que seria muito enorme pra descrever aqui, eu me peguei pensando numa coisa que eu já sabia desde que decidi a data da viagem, mas que só então eu percebi de verdade: que ali, naquela hora, eu não tinha ninguém pra desejar feliz Páscoa. E lembrei dos abraços do ano passado, e dos de todos os anos passados, e dos sorrisos, e dos beijos dados naquelas pessoas que são e sempre foram o meu chão e o meu ar. E quis ligar pra casa naquela hora mesmo mas, em parte pelo medo de ficar catando moedinhas à noite em uma rua de uma capital desconhecida, em parte pelo receio-quase-certeza de que abriria uma choradeira quando o telefone fosse atendido, acabei voltando ao plano original de deixar pra ligar no domingo. Pensei em dar umas voltas pela cidade e convensar com os meu botões, mas o frio e a chuva me fizeram ir conversar com eles no albergue-pulgueirão cheio de pessoas barulhenteas e metidas a engraçadinhas. e dormir de olhos cançados e coração cheio.
O momento de saudade número 2 foi umas duas semanas depois. Quando peguei um CD qualquer, sem inscrição alguma, e botei no player do carro do Plock seu monster. E dois acordes adiante ouvia Take on Me. E sem pensar a respeito me vieram zilhões de imagens, pessoas e momentos na minha cabeça. E eu percebi que estava com saudade de uma coisa nova: não era do Brasil, nem do Rio Grande, nem de PoA. Era - pasmem! - da Fabico. Mas espera. Saudade da Fabico? Tá, vamos esclarecer. Também não era exatamente da Fabico, era dos Fabicanos (e guardem esta declaração de amor com muito carinho, meus caros leitores fabicanos, porque este post precisa seguir adiante e vocês infelizmente não são o assunto principal. Mas sim, deu saudade enorme de vocês). E com eles, também a saudade da minha fabicana preferida, aquela de quem, desde o final do ano passado, eu vivo repetindo que sinto saudades. Mas que só naquele pequeno momento, ouvindo Take on Me na volta de Freiburg, eu percebi com toda a sua força, como uma martelada no dedão do pé, o tamanho da falta que faz na minha vida. Sim, senhoras e senhores, estou falando da Brigitte.

E por que raios eu resolvi escrever essas coisas tão "querido diário"?
Porque esses dois momentos foram de uma saudade imensa, mas também imensamente diferente daquela que eu já conhecia.
Em alemão existe uma palavrinha interessante para definir algo parecido com saudade, cuja tradução literal é "dor do lar". Acho uma palavra bem bonita, na verdade, mas meio forte demais e, por isso, sempre que as pessoas me perguntavam seu eu tenho "dor do lar", para não ser muito insensível eu respondia "tenho, mas hoje já não dói mais". Mas o fato é que eu só consegui entender o real significado dessa minha resposta pré-pronta depois desses dois pequenos momentos de saudade 1 e 2. Foram as primeiras crises de saudade que eu tive que não foram uma dor do lar. Foram um amontoado de lembranças e sentimentos, que misturavam a falta, a alegria pelo que eu venho ganhando em contrapartida a essa distância toda, e um agradecimento imenso por ter, em algum lugar lá longinho, algumas já no passado, outras que voltarão em um futuro bem próximo, essas pessoas todas que tornam a minha vida mais colorida.

Mas se você leu esse texto até aqui eu preciso informar que a parte que realmente importa vem agora:
A Paula, neste post do blógue dela, escreveu sobre as voltas que dá a vida da gente. E ao falar sobre as fases felizes ela disse que "Dá até um pouco de medo de escrever isso. Daqui a pouco as coisas viram outra vez e o carnaval acaba." O que é uma grande questão que tem tomado conta da minha cabeça nos últimos meses também. Mas depois desses dois momentos meigos que citei acima, eu começo a pensar que, talvez, esse medo seja enfim desnecessário. Porque me parece que, quando o mundo aparenta ter dado uma volta de 540graus, não foi o mundo que mudou, realmente. Embora a idéia seja muito confortável, seria egocentrismo acreditar nela. O que mudou é o nosso jeito de ver o mundo. Tentei pensar como estava a minha vida a exato um ano. E percebi que todos os "problemas", os motivos das lástimas constantes e das lágrimas até em novela das oito, ainda estão aí. Todas as coisas de que eu sentia falta há 366 dias, continuam faltando hoje, e eu nem ao menos vesti a máscara de despeitada pra dizer "eu nem queria mesmo" - ao contrário, todas essas coisas eu continuo buscando, e continuo sem saber se um dia vou encontrar. A diferença é que essa busca agora, assim como a saudade, não dói mais.

As novas saudades não são saudades novas. São apenas novos jeitos de ver as velhas saudades. Assim como as novas felicidades não são, na verdade, felicidades novas, mas sim um jeito novo de tomar conhecimento das boas e velhas felicidades, que sempre estiveram lá mas a gente esquecia de ver.

domingo, 13 de abril de 2008

É tudo puta!

Nunca antes tinha pensado que esfregar privadas alheias pudesse ser uma atividade tão prazerosa. Até chegar o dia em que alguém me pagou por ela.

sábado, 12 de abril de 2008

Pequeno comentário a sério - 5

Porque nem tudo são humoristas bregas e sensações de mega-fodissidade
Enquanto no Brasil o combate à dengue completa alguns aniversários cheios de persistentes campanhas de conscientização e mutirões de erradicação do mosquito, feito por trabalhadores pagos e por voluntários, no lado nobre do mundo as notícias sobre um tal de mosquito-tigre asiático, ou Aedes albopictus - parente próximo do Aedes aegypti - começam a chegar. O programa "pessoas da semana", uma espécie de Jô Soares mais sem-gracinha da Suábia, entrevistou essa semana um biólogo chamado Dr. Norbert Becker, que trouxe notícias a respeito deste tão temido mosquito e as suas doenças letais.
O Dr. Becker começou esclarecendo detalhes sobre o vetor e as doenças. Mostrar fotos, divulgar a aparência e encher o discurso com expressões apocalípticas foram os primeiros passos que reconheci com uma sensação quase de "estou em casa". Mas, como tudo aqui, não demorou para que também essa singela entrevista começasse a assumir um caráter... como dizer... diferenciado, talvez. Depois de o biólogo explicar aos caros telespectadores que o responsável pelo iminente fim dos tempos é um animal proveniente da Ásia e aconchegantemente adaptado também a África e América do Sul, e que estava perto de iniciar sua infiltração em terras européias trazido por imigrantes/viajantes provenientes de tais áreas, o moderador fez a clássica pergunta: e como podemos nos proteger deste mosquito? Me indireitei no sofá para aprender expressões novas, como "emborcar", "pratinhos de flores" e "água sanitária", em alemão. Sim, porque por mais diferentes que sejam os continentes, o modo de prevenção a uma doença em comum deve ser o mesmo, certo?
Errado. Na Alemanha o combate à dengue é feito através de inseticidas e telas nas janelas.
*
Um dos primeiros posts da Pequena Lagartixa versava sobre minha admiração e respeito quanto ao espírito de "correteza" existente por esses pagos. Um mundo livre de catracas, o paraíso! Mas, como já tenho observado desde anos longínquos, para mim a primeira impressão costuma ser a que se vai. "Todo mundo tem uma consciência" foi realmente uma frase de impacto, mas um eufemismo. Um eufemismo para "todo mundo tem uma conta bancária e impostos a pagar". Porque toda essa "correteza" gira em torno da análise custo-benefício. É claro que aqui as catracas são dispensáveis. Porque quando o tio Murphy diz olá e o controlador aparece, não tem choro, vela e nem proprina que livrem um viajante clandestino de pagar a multa por não ter pago a passagem do trem. Uma das primeiras palavras novas aprendidas na prática foi "Pfand", segundo o Michaelis "Penhor" ou "Garantia", e que designa um preço acrescentado ao produto adquirido, a ser devolvido ao consumidor assim que este realizar uma determinada ação. Aqui existe Pfand pra tudo. Preciso de um carrinho de compras no supermercado? Deposito uma moedinha no cadeado, que me será restituída assim que eu devolver o carrinho ao seu devido lugar. E desse jeito, ó mágica!, não há carrinhos vazios abandonados entre as prateleiras nem nos estacionamentos! Preciso de um lugar no guarda-volumes da biblioteca? Por Pfand, tudo é possível! E assim a consciência faz como que os alunos liberem seus espaços no armário sempre que deixam o recinto. Alemanha é um país que chama a atenção por sua consciencia ecológica. A primeira coisa que as crianças aprendem, depois do gugudadá, é como se separa o lixo, e sua consciência origina nelas o bonito hábito de levá-lo pessoalmente aos contêineres da cidade. Ou era o que eu pensava até descobrir que, na verdade, o recolhimento de resíduos por parte da prefeitura é um serviço caríssimo para quem quiser botar suas sacolinhas na rua diasim-dianão.
*
E vocês me perguntam: o que tem o cú a ver com as calças? No caso, minha resposta é: a origem.
E por origem eu considero aqui o individualismo - que é muito diferente de individualidade (não confundam freqüência com potência, meu caros!). Sim, se aqui o recolhimento de embalagens retornáveis é uma coisa que funciona, isto tem sua base na consciência dos cidadãos. Mas essa consciência não é a busca por descobrir o certo, o melhor ou o justo, como minha primeira visão deslumbrada por um mundo de esquilos e casinhas com jardins tinha me feito supor. Consciência é, no primeiro como no terceiro mundo, a busca por descobrir o que eu vou ganhar com isso. É óbvio que aqui se anda muito de trem e bicicleta: o preço da gasolina é uma das maiores queixas que se ouve no país!
Comecei a desconfiar disso quando descobri que aqui as doações de sangue ainda são feitas em troca de dinheiro. O que torna a palavra "doação" terrivelmente cínica.
Nesse contexto, não espanta a resposta do biólogo, nem o fato de, procurando pela entrevista no site da emissora eu só ter encontrado um levantamento das variedades de repelente existentes no mercado. Por que se preocupar com o tratamento da doença? Por que gastar energias desde agora na conscientização sobre métodos de erradicação do mosquito? Basta comprar meu repelente, cobrir minhas janelas, e se e o vizinho de baixo não quiser (ou não tiver dinheiro para) fazer o mesmo, problema é dele. Se ele pegar dengue, não sou eu que vou morrer. A não ser que medidas de prevenção sejam incluídas em lei e passíveis de multa, daí o meu vizinho que não ouse burlar o sistema - porque neste caso eu sairia perdendo, nem que fosse perdendo a chance de burlar também. Mas até lá, eu me tranco na minha casa ultra-protegida e deixo os mosquitos pro terceiro mundo.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bando de desocupados!

E a gente ainda reclama de fabicano, diz que é tudo um bando de vagal, reclama dos professores e bla bla bla! Pois, estou chegando a conclusão de que o problema não é a fabico, são os comunidores, seja na ufrgs ou em marte.
Uma colega minha que faz intercâmbio na administração já recebeu as notas das suas provas antes mesmo de acabar o semestre passado. Já eu, das duas que escrevi no começo de fevereiro, uma teve os resultados disponibilizados só na última semana (a propósito, eu não só passei como também passei bem pra caralho e tou me sentindo mega fodona por isso =P), e a outra não terminará de ser corrigida antes de maio, segundo o professor. Tá que as turmas eram grandes, mas pombas, dois meses? se o tiozinho se dignar a corrigir 3 provas por dia já termina antes disso!
mas sejamos justos, o da segunda prova, na verdade, é da área de direito =P

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mudando conceitos

Quem ainda não tinha encontrado um bom motivo para aprender alemão, este é o melhor: poder entender as músicas desse cara aqui!



Ele é, simplesmente, gênio! Tá, tá, sejamos justos, Alemanha tem alguns humoristas bons =)
(Aos que entendem alemão e não conhecem o cara, vejam o vídeo por esse link aqui. o vídeo é um tosco caseiro feito por pessoas desocupadas, mas a letra está mais completa do que no outro e é beeeeem mais divertida =P)

Antes tarde do que mais tarde ainda!

E eis que, quase 7 meses depois, este blógue terá acentos, cedilhas, tils e todos os etecéteras a que ele tem direito!!!!
Sim, descobri como encontrá-los. E é um negócio tão elementar! Porque raios ninguém tinha me contado antes? Difícil agora será reaprender a grafia da língua portuguesa. E eu que já estava começando a ter problemas com a gramática, depois dessa overdose de gramática alemã...
E de quebra, descobri como organizar os links ali do lado em ordem alfabética! dã.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Para todas as outras, existe Mastercard

Viajar eh otimo, mas depois de 1 mes "morando" em albergues, a gente descobre que algumas coisas nao tem preco. Segue uma lista com as mais notaveis:
- tomar banho de pes descalcos
- sentar no vaso pra fazer xixi
- caminhar sem uma mochila nas costas nem uma pochete na barriga
- distribuir as refeicoes ao longo do dia, em vez de trabalhar com sistema de "armazenamento" de calorias (estilo entope-no-cafe-da-manha-pra-nao-gastar-com-comida-depois)
- silencio pra dormir
- se comunicar em uma lingua conhecida
- ausencia de filas. ao menos de filas de 4 horas em baixo de chuva.
- caminhar sem mapas na mao.

La e de volta outra vez

Voltei, voltamos!
E tentar contar nesse blog tudo o que aconteceu nesse ultimo mes, ou tentar descrever tudo o que ele significou na minha vida, seria tarefa insana e inutil. Entao, sinto muito, criancas, mas voces vao ter que se contentar com as fotos. Alias, quem quiser ve-las me diga "eu quero", que assim que elas estiverem legendadas eu mando o endereco por e-mail.