quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Beep beep beep!

Enquete: o que é mais fofo aqui?
a) a letra docemente sarcástica
b) a carinha nerd do Randy Newman quando era guri
c) o jeito criança-embirrada-tôdemal de cantar



Short People (Randy Newman)

Short People got no reason
Short People got no reason
Short People got no reason to live

They got little hands
Little eyes
They walk around tellin' great big lies
They got little noses and tiny little teeth
They wear platform shoes on their nasty little feet

Well, I don't want no Short People
Don't want no Short People
Don't want no Short People 'round here

Short People are just the same as you and I
(A Fool Such As I)
All men are brothers until the day they die
(It's A Wonderful World)

Short People got nobody
Short People got nobody
Short People got nobody to love

They got little baby legs
That stand so low
You got to pick 'em up just to say hello
They got little cars that got beep, beep, beep
They got little voices goin' peep, peep, peep
They got grubby little fingers and dirty little minds
They're gonna get you every time
Well, I don't want no Short People
Don't want no Short People
Don't want no Short People 'Round here

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Checklist de coisas pra fazer depois da monografia

- passar na última cadeira da faculdade
- dormir
- faxinar a casa
- fazer a apresentação pra banca
- beber
- fazer as correções no TCC depois da banca
- dormir
- detetizar a casa
- lavar roupa
- arrumar as duas blusas que estão penduradas fora do armário há 3 meses pra dar um jeito na costura
- beber
- assistir luzes da cidade
- assistir o poderoso chefão
- assistir love actually antes do natal
- fazer/comprar/pensar nos presentes de natal
- dormir
- recuperar a minha vida social
- recuperar a minha vida virtual
- dar atenção pra família
- dar atenção pro namorado
- dar atenção pra família do namorado
- beber
- organizar a formatura
- dormir
- cuidar das minhas plantinhas
- organizar as minhas fotos
- passar todas as fotos que estão no desk para o note
- passar todas as músicas que estão no desk para o note
- passar todos os arquivos de qualquer natureza que estão no desk para o note
- fazer comida em casa
- fazer feira pra poder fazer comida em casa
- fazer pão em casa pra comer com a nutella que eu ganhei há dois meses e continua fechada
- fazer qualquer tipo de exercício físico pra perder os muitos chocolates que consumi nos últimos meses
- ler livros não-acadêmicos
- passear na redenção
- passear no gasômetro
- beber
- dormir
- fazer a lista de coisas que eu deixei pra fazer depois do TCC

Pensando bem, de repente é melhor voltar pra monografia.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Adeus, amigos.

Volto quando o semestre acabar. Se a minha sanidade mental chegar intacta até lá.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Conversa na fila do xerox.

- Oi! Há quanto tempo!
- É verdade... Monografia também?
- Aham. Formatura fim do ano então?
- Não, só me formo semestre que vem.
- Ué, então por que tá fazendo a mono agora?
- É que o meu objetivo de vida é..., pra... e depois...[e o objetivo de vida da moça não vem ao caso aqui], então eu tenho que correr!
- ...ah, legal...
- ...
- ...
- E o teu objetivo de vida, qual é?
.
[cri]
[cri]
[cri][cri]

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

E acabou-se a mamata.

Ser gente grande é um saco.
Recebi meu primeiro contra-cheque de verdade, e junto com ele entendi pela primeira vez o que se chama desconto em folha.
Manhê, quando eu crescer quero ser estudante!

sábado, 29 de agosto de 2009

In memoriam.

Quinta-feira, 20h. Não havia uma única viv'alma jogando sinuca no Dacom.
É, amigos, parece mesmo que a fabico que conhecemos já se foi.

sábado, 22 de agosto de 2009

Momento citação da semana

If I told you things I did before
Told you how I used to be
Would you go along with someone like me?
If you knew my story word for word
Had all of my history
Would you go along with someone like me?
(Young folks - Peter, Bjorn & John)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Momento citação da semana

É mais fácil cultuar os mortos que os vivos,
mais fácil viver de sombras que de sóis.
É mais fácil mimeografar o passado
Que imprimir o futuro...

Não quero ser triste como o poeta
que envelhece lendo Maiakóvski na loja de conveniência.
Não quero ser alegre como o cão que sai a passear
com o seu dono alegre sob o sol de domingo.

Nem quero ser estanque
como quem constrói estradas e não anda!
Quero no escuro
como um cego tatear estrelas distraídas!
Quero no escuro
como um cego tatear estrelas distraídas...

Amoras silvestres no passeio público,
Amores secretos debaixo dos guarda-chuvas!
Tempestades que não param: pára-raios! Quem não tem?
Mesmo que não venha o trem não posso parar!
Tempestades que não param: pára-raios! Quem não tem?
Mesmo que não venha o trem não posso parar...

Veja o mundo passar como passa uma escola de samba que atravessa!
Pergunto onde estão teus tamborins?
Pergunto onde estão teus tamborins?
Sentado na porta de minha casa,
a mesma e única casa, a casa onde eu sempre morei...

(Minha Casa, Zeca Baleiro)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Maré alta.

Sabe quando tudo na tua vida anda dando tão certo, mas tão certo, que parece que alguma coisa vai dar errado a qualquer instante?
Daí eu fico pensando que o mundo às vezes sabe ser injusto. A meu favor. E eu fico me perguntando quais são as regras que definem quem tem que ter sorte na vida e quem tem que ter azar. Qual é a seleção natural que diz que algumas pessoas vão estar morrendo de câncer ou de, vá lá, gripe A, enquanto outras podem se dar o luxo de reclamar por causa de um simples resfriado? Qual é a grande boa-ação que faz alguém merecer uma promoção enquanto outro recebe a carta de demissão?
Quando eu me dou conta do tamanho da sorte que eu tenho nessa vida, me dá uma noção de responsabilidade com a qual eu ainda não sei direito como lidar. Parece que o mundo espera algo de mim que me torne merecedora da minha família, dos meus amigos, da minha estabilidade, do meu (agora) emprego, das minhas oportunidades. E parece que eu não correspondo a essas espectativas. Ou ao menos não consigo ver aonde posso estar correspondendo.
Exemplo extremamente banal, mas que me levantou esse monte de pensamentos: eu passava esses dias por uma parada de ônibus, onde vi que um cego fazia sinal aleatoriamente para uma lotação que passava. Vi que ele era cego, vi que o sinal que ele fazia era aleatório, mas nem me dei conta do que eu pudesse ter a ver com isso até que uma moça que também estava chegando ali se adiantou para perguntar a ele qual era o ônibus de que precisava. Um gesto simples, indolor, eficiente. E eu nem sequer tinha cogitado. Continuei andando e pensando "essa guria é bem melhor do que eu".

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tchi bunitchinhu!

Adoro crianças cantando. Dá vontade de levar pra casa pra enfeitar a estante da sala. Se um dia eu tiver filhos, eles vão ter que ser que nem esses, se não eu devolvo no fornecedor.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Rapidinha

"Vida" é o que acontece enquanto você fica sentado na frente do computador.

Dizendo tudo sem dizer nada.

É incrível como fantasmas do passado nem sempre são fantasmas e quase nunca ficam no passado.
Não me orgulho nada disso, até porque no fundo é um sinal de fraqueza, mas não consigo deixar de gostar da sensação de "who is the loser now?" que precede encontros sociais na terrinha.

sábado, 18 de julho de 2009

Ah, a procrastinação...

Tinha decidido que hoje tiraria o dia todo pra começar as pesquisas da minha mono. Mas acordei com uma vontade incontrolável de arrumar minha casa, sabe? Estranho que nunca antes o aspirador de pó me pareceu tão simpático.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"And suddenly... puf!"

E eis que, depois de 5 tentativas, eles finalmente acertaram a mão.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe é o primeiro na seqüência de filmes que se equipara aos livros. E com isso eu não quero dizer que ele se parece com a versão literária. Muito pelo contrário, aliás: parece ter sido a primeira vez em que o roteirista aceitou que nunca vai conseguir botar mais de 500 páginas em 2h30, e ao invés de ser fiel à ordem dos acontecimentos, resolveu ser fiel à essência da história. Pela primeira vez, as sutilezas saem das páginas para as telas e vemos personagens inteiros, complexos e humanos. Além do humor da J. K. Rowling. O elenco, depois de anos de trabalho conjunto, também acabou se afinando, o que trouxe o filme para muito mais próximo do espectador.
Claro que muita coisa ficou de fora, e muita coisa que não existia foi criada. Mas dessa vez, isso passou longe de incomodar. Nunca antes filme e livro estiveram tão diferentes, e por isso mesmo nunca antes eles estiveram tão próximos.
Na minha modesta opinião, os destaques da vez:
- A adaptação do roteiro.
- Toda a sequência em que o Harry consegue a lembrança do Slughorn. Simplesmente genial.
- Rupert Grint e Thomas Felton supreendendo na atuação. Não necessariamente as melhores atuações, mas as maiores surpresas.
E a melhor de todas - SE ALGUÉM ACOMPANH A HISTÓRIA SOMENTE PELOS FILMES, PARE DE LER AGORA PARA EVITAR SPOILERS DAS RELÍQUIAS DA MORTE:
- A inserção do momento em que Dumbledore descobre que Harry é a sétima horcrux. Sutilíssimo, totalmente ao estilo J.K. Rowling, deu vontade de ver este momento no livro também.

Enfim, valeu a pena esperar. Uma pena que os outros não tenham chegado lá mais cedo. E agora é torcer pra que o 7/1 e o 7/2 mantenham o nível.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Fim do dia.

Saía do trabalho, na auto-intitulada "rua mais charmosa da cidade", quando passei por mais um dos tantos mendigos que habitam nossas calçadas. Ele não estava, como de costume, debruçado sobre um saco de lixo, procurando sobras de comidas para passar o dia. Estava deitado no chão frio, abraçado ao saco preto, levando a mão avidamente do seu interior à boca em movimentos repetitivos e estranhamente constrangedores para quem passava - não para ele.
De estômago revirado eu passei longe, pensando em como eu deveria ter parado, e em como eu continuava devendo ter parado, e em como ainda dava tempo de parar, e em como não me faria diferença perder alguns minutos do trabalho para, ainda que tarde, parar. E em como teria sido fácil voltar pro lugar de onde eu tinha vindo e comprar algo decente para aquele ser humano comer. E em como mesmo pensando em tudo isso eu continuava pensando e andando em direção ao ônibus que me levaria para longe dali. E em como há até dois dias atrás eu estava a beira do desespero só porque nem todas as minhas vontades estavam sendo satisfeitas na hora em que eu queria. E em como eu sabia que aquele desconforto ia durar só algumas horas, só o tempo de eu me lembrar que eu estou feliz. E tentando descobrir quando foi que eu me tornei tão egoísta. Tão egoísta que o que mais me entristecia talvez não fosse a condição deplorável daquela pessoa, mas sim o meu próprio egoísmo.
E continuei andando. E tudo o que eu fiz a respeito foi pensar.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Rapidinha

Como se não bastasse eu estar prestes a ficar titia pelas segunda e terceira vez quase que na mesma tacada, meu priminho pré-aborrecente me classificou, literalmente, como "a prima encalhada da família".
Eu mereço.
.
.
Can anybody find me somebody to love?
.
.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Adendo.

Tipo a história do bom e velho "menino sean", da qual os jornalistas não parecem se cansar. Todo mundo discutindo sobre o que vai ser melhor ou pior pra ele, mas será que ninguém se toca que só o fato de isso estar em discussão já é ruim que chega? É absurdo que o que era pra ser a família do menino se digladie, na justiça ou fora dela, um tentando virar a criança contra o outro, pensando só no seu próprio orgulho. Essas pessoas deveriam ser o porto do menino, as pessoas em quem ele confia, com quem ele se sente seguro. De ambos os lados. E ele é só um dos zilhões de seans por aí.

domingo, 14 de junho de 2009

Filhos melhores.

Recebi a seguinte frase numa dessas correntes de e-mail que a gente só abre pq veio de alguma tia e é feio apagar sem ler:
"Todo mundo pensando em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Desconheço a autoria, mas assino embaixo. Não que eu seja contra a idéia de pensar em planeta melhor para os nossos filhos. Muito pelo contrário, acho que isso é o mínimo que se pode fazer. Mas de nada adianta pensar em um planeta melhor se não pensarmos em seres humanos melhores antes de tudo.
Tipo aquela história que eu ouvi de uma professora no curso de justiça restaurativa que fiz ano passado. Que estava um pai com seu filho pequeno naquela situação típica de criança em supermercado: o menino dizendo "eu quero eu quero eu quero" e o pai tentando explicar que não pode. Numa dessas, quando o guri começou a fazer escândalo, o pai não se conteve e largou a pérola: "amanhã mesmo eu vou ligar para a professora e perguntar que tipo de educação que ela está te dando na escola!"
Parece brincadeira, mas acho que, no fundo, não é. As famílias colocam cada vez mais a responsabilidade da criação de seus filhos nas escolas. As escolas cada vez tem mais medo de serem processadas por educar (de verdade) os filhos dos outros. E as crianças cada vez mais aprendem a chantagear com a ameaça de ligar pro conselho tutelar se levarem um puxão de orelha. E quem dá pra esses pequenos humanos as noções de valores e responsabilidade que eles vão usar quando se tornarem adultos?
Não adianta nada deixar um planeta melhor pros nossos descendentes, se esses descendentes não quiserem deixá-lo melhor para os rebentos deles, e assim por diante. Não adianta segurar as reservas de água potável por mais 100 anos, se daqui a 150 elas vão desaperecer de qualquer forma, porque os nossos filhos e netos não tiveram ninguém pra ensiná-los a olhar um pouco mais além do próprio umbigo. Não adianta ter filhos, se não queremos criá-los.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Recalcada.

Dia dos namorados é só mais uma data comercial, tipo o Natal. Portanto o Amor, assim como o Papai-Noel, não existe. Certo?

domingo, 7 de junho de 2009

Pode ser bom às vezes

Costumo ter uma birra com adaptações de músicas. Normalmente, eu me acostumo tanto com a primeira versão que conheço, que as adaptações (ou originais, no caso de eu ser apresentada primeiro à releitura) me dão calafrios.
Mas tem exceções. Um compositor que, na minha opinião, faz adaptações fantásticas é o Nico Nicolaiewsky. Meu voto de melhor releitura dele vai para a versão feita para Comida, do Titãs, pra qual eu infelizmente não achei nenhum link. Mas essa versão que ele fez de Ana Julia, do Los Hermanos, já dá uma idéia do que eu quero dizer. O que vale é que as releituras valem a penas quando elas proporcionam aos que estão ouvindo, realmente, uma re-leitura (ahn ahn ahn?). Não, não é tão redundante assim. O que eu quero dizer é que vale a pena ouvir uma segunda versão de uma música qualquer, quando essa segunda versão te faz ler a música em uma língua que ainda não tinha passado pela tua cabeça. Como é o caso dessa Ana Julia. Ela nasceu pra ser top 5. desde a primeira semana, as pessoas eram obrigadas a ouvir a bendita umas 10 vezes ao dia, mesmo que não quisessem. Em pouco tempo ela virou uma daquelas músicas pé no saco, que de tanto ouvir, ninguém presta atenção nenhuma. Aí vem alguém, pega a música na mão, dobra aqui, aperta ali, espicha lá do lado, e voilà: temos uma peça completamente diferente, que depois de anos de melodia decorada, nos faz voltar a prestar atenção no que estamos ouvindo. E percebemos que atrás da música, existe uma letra afinal de contas.
Pensei nisso porque ouvi essa versão que o Zé Ramalho fez para O que é o que é? (Gonzaguinha). Sim, é velha, provavelmente só eu ainda não conhecia, mas enfim. O que é o que é? já é um ícone por natureza, e nunca achei ruim, muito longe disso. Mas de tanto ouvir, ela pra mim já era tão normal que eu mal me lembrava do que dizia. E essa versão mostrou a mesma letra de um jeito completamente diferente. E um jeito genial, diga-se. Como não poderia ser diferente, vindo de quem veio.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

...where i've never been before...

Idéia de post deliberadamente roubada do Tales (créditos para ele, por favor).

[carência mode ON]

Eu quero me sentir assim:

I just want to see you
When you're all alone
I just want to catch you if I can
I just want to be there
When the morning light explodes
On your face it radiates
I can't escape
I love you 'till the end

I just want to tell you nothing
You don't want to hear
All I want is for you to say
Oh why don't you just take me
Where I've never been before
I know you want to hear me
Catch my breath
I love you 'till the end
I love you 'till the end...

I just want to be there
When we're caught in the rain
I just want to see you laugh, not cry
I just want to feel you
When the night puts on it's cloak
I'm lost for words, don't tell me
'Cause all I can say
I love you 'till the end...

All I can say
I love you 'till the end...

(I love till the end - The Pogues)


Sim, é deplorável, eu sei. Mas sou obrigada a me render: eu sou um ser humano.
Essa época do ano é um saco. Odeio o fato de querer um cobertor de orelha.

[carência mode OFF]

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tem que levantar, sim!

Esses dias alguém me disse que os homens se preocupam demais com essa história de broxar, que a mulher não dá tanta importância assim. Sinto muito, mas quem disse isso está redondamente enganado. A tradicional resposta "tudo bem, isso acontece" é só um sinal da capacidade incrível que as mulheres têm de serem caridosas e apiedadas. Porque a broxada é, sim, e sempre será, um tabu.
Se os homens levantam pra qualquer figurinha de revista, o que faz eles não funcionarem na hora em que seria útil ter um pau de pé? Quando a broxada vem acompanhada da tradiocional frase "isso nunca me aconteceu antes", então, é o inferno. Apesar de todo mundo saber que essa frase nunca é verdadeira. Porque, mentiras a parte, como assim isso nunca te aconteceu antes? Por acaso tu tá insinuando que o problema é comigo? Claro que existem outras possibilidades. Ele pode ser viado, mas beeeem viado, mas tão viado que só a guria ainda não tinha percebido e ainda achava que podia dar um jeito na macheza dele. Ou pode ser um virgem tardio, constrangido com a situação. Pode ter bebido demais, dizem que o álcool faz estragos tremendos. Ou pode ter algum problema sério de saúde, sempre é possível. Mas até que se prove o contrário a capacidade da mulher continua em jogo.
Tem aquela história do Tirésias, que ficou cego porque foi dizer pra Hera que a mulher tinha 9 vezes mais prazer do que o homem durante o sexo. A Hera, obviamente se emputeceu, afinal, se ele dizia que a mulher tinha mais 9 vezes mais prazer, significava que o homem era 9 vezes mais habilidoso. E como ela não era de levar desaforo pra casa, cegou o pobre do homem.
Tenho que admitir que compreendo a indignação da Hera. Um pau inanimado não mexe só com o orgulho do seu dono. Um pau inanimado mexe ainda mais com o orgulho de quem não conseguiu deixar ele de pé.
.
Ou, ao menos, é o que dizem.

sábado, 30 de maio de 2009

Rapidinha

Parece que a Brasil Foods não vai vender muito nas regiões de cultura alemã. Isso porque "futs" no português alemoado, ou no alemão aportuguesado (como queiram) é a palavra usada para se referir a "buceta". Sim, não é o meigo "pepeca", nem o politicamente correto "vagina". É buceta mesmo, na sua versão mais cabeluda. ou não, né.
Agora tu imagina a cara da Frida chegando na vendinha da esquina pra pedir aquela margarina da futs do brasil. Pior que isso, só se fosse uma manteiga.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Falando nisso...

Depois de a Warner ter nos feitos esperar por 8 longos meses, a hora começa a se aproximar. Tá, naquelas, porque ainda faltam 49 dias. Más já é bem melhor do que 8 meses. Esse, pra mim, é o melhor trailer, depois do teaser.



Na verdade eu não sei exatamente o que esperar.
Sempre achei que a versão de cinema peca bastante no quesito "ritmo". Talvez por falta de mão firme na(s) direção(ões), talvez por falta de idade dos atores, a questão é que até a Ordem da Fênix os filmes ficam cheios de espaços em branco em lugares onde deveriam entrar silêncios significativos. Sempre achei que isso acontece, basicamente, porque os filmes se resumem quase totalmente à ação, deixando toda a parte subjetiva bastante reduzida (o que aliás, é o maior motivo de eu achar os livros 300 vezes mais emocionantes nesse caso). Então no Enigma do Príncipe, que é 80% lembranças e relação interpessoais, o risco de essas lacunas aparecerem aos montes é beeem grande.
Por outro lado, os atores já estão mais crescidinhos e experientes, e a julgar pelo trailer, dá para esperar boas surpresas - talvez da Emma Watson e do Tom Felton. Resta saber se eles vão corresponder. O Yates volta na direção, o que é bom, muito bom. E os efeitos estão MUITO afude, o que provavelmente vai compensar, mesmo se as surpresas na atuação não vierem.
Coisas que dão medo:
- Ao que tudo indica, a pobre da Giny Weasley teve a personalidade total e definitivamente alterada. Uma pena. Prefiro bem mais a versão mulher precoce fodona e bem resolvida dos livros, do que a menina meiga que parece que o filme vai trazer.
- Os comensais da morte realmente vão atacar a Toca? De onde raios saiu essa idéia?
- Aquele monte de GOLLUMs, em vez de inferi, saindo do lago na caverna! Eles deveriam ser mortos-vivos, e não quase-hobbits que foram sugados pelo poder do um-anel. Falta de criatividade afu.

E pra quem já está se mordendo agora, aqui tem alguns flashs do que nos espera em 2010 (ou será 2011)?

terça-feira, 26 de maio de 2009

De normalidade e coisas afins.

Tava lendo esse post da Cacá, em que ela fala, entre outros, sobre ser "normal" e dar importância a opiniões alheias...
Sei lá essa coisa de "normal". Eu fiquei pensando no mundinho em que eu vivo. Eu olho pros lados e uns 80% dos meus amigos, pelo menos, são: ou cults, ou nerds, ou revoltados, ou junkies, ou pseudo-intelectualóides ou tudo isso junto. E eu gosto muito deles. Mas o que rola parece que é uma pressão pra ser, justamente, A-normal.
Mas eu tenho uma confissão a fazer. Aliás, várias: Eu não odeio a humanidade. Eu quero casar e ter filhos. Eu adoro filmes da Disney e choro comédia romântica. Eu sou contra a legalização do aborto. Eu absolutamente não tenho saco pra política. Eu gosto de samba-rock. Eu nunca vi star wars. Minha obra literária preferida é Harry Potter. AND SO, WHAT?
Já tive que ouvir alguém dizendo que não achava que eu fosse fútil, mas achava que eu me esforçava pra parecer. Fútil o caralho. Porque não acredito que o meu conteúdo seja medido pelos filmes alternativos que eu (não) vejo, nem pela minha (falta de) revolta com as idéias de moral ou ética. Também não acho que meus conceitos sobre família, religião e responsabilidade interfiram nos meus conceitos de hedonismo, sexo e procrastinação. E não é porque eu tenho visões completamente diferentes a respeito de um e outro que eu não seja uma pessoa coerente, ou que a versão que considera os conceitos de boa moça seja mais presente ou mais ausente na minha vida do que a versão que considera os conceitos menina má.
Pra mim, a coisa mais incoerente que existe são as pessoas que fazem questão de se dizerem pós-modernas falarem que alguém é retrógrado. Porque se a idéia é aceitar as diferenças, faria um certo sentido aceitar que algumas pessoas gostam de fazer coisas convencionais de vez em quando. Essa é a diferença delas. E que elas podem ser felizes assim. E que, inclusive, não tem nada de errado em ser feliz de vez em quando.
Eu, por exemplo, tou tri feliz com a coleção do Harry Potter que eu acabei de comprar só pra ter na estante do meu quarto. E foda-se quem me tirar pra cria da indústria cultural.

domingo, 24 de maio de 2009

Pseudo-filosofias pós-aniversariais

Fazer aniversário não é ficar um ano mais velho. A gente não cresce um ano entre as 23h59 da segunda e as 00h00 da terça. Nem ganha uma ruga a mais na hora em que corta o bolo. Se fosse assim, o aniversário aconteceria em cada um dos 365 dias entre uma data e outra.
Mesmo assim, existem aqueles momentos meio inexplicáveis em que a gente simplesmente olha pro lado e se da conta de que... aconteceu. De repente a gente não tem mais 17 anos. De repente um monte de coisas tão óbvias meio que deixam de fazer sentido e outras tantas que nunca tinham passado pela cabeça estão ali, gritando por atenção. De repente essa coisa de pegar desconhecidos parece tão adolescentemente vazia. De repente tu percebe que uma conquista já não tem tanta importância quanto uma amizade. E que às vezes vale a pena enforcar alguns (res)sentimentos se isso significa preservar outros mais importantes. De repente tu percebe que passou um ano desde a última vez que tu parou pra pensar. Ou que passaram vários. Mesmo que essa última pensada tenha acontecido há duas semanas.
E isso acontece, mesmo, de repente.

sábado, 18 de abril de 2009

Momento citação da semana

I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost in the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind all this music
And it breaks my heart
It breaks my heart

(Regina Spektor - Fidelity)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Algumas verdades incontestáveis

O mundo dá voltas. Muitas voltas.
O tempo é, sim, o melhor remédio.
Por mais que a gente ache que tudo está diferente, pelo menos um pedacinho dentro de nós sempre vai ser a mesma pessoa.
Às vezes, pode ser um pedação.
Dupla personalidade pode não ser o melhor remédio, mas é um bom analgésico.
Ou pelo menos funciona de vez em quando.
Quanto mais a gente tenta entender, menos a gente entende.
No fim das contas, entender as coisas não serve pra nada.
Então, foda-se a compreensão.
A teoria é muito mais fácil do que a prática.
Ai.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Eles estão crescendo ou somos nós que estamos envelhecendo?

Diálogo para encher uma filha de orgulho.

Mãe: Hoje acaba a novela, né...
Filha: É verdade, vamos perder o último capítulo.
Mãe: O pior é que a gente vai perder a reprise de amanhã também!
Filha: Pior.... Vou ter que perguntar pra alguém depois como acabou...
Mãe: Não precisa, a gente pode ver na internet amanhã!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009