Os sinos dobram
Dobram a esquina radiante
O céu espia mais azul que antes
Os mortos andam como eu nas avenidas
O sangue escorre da mesma ferida
Ergo as mãos pro alto
Nos meus dedos, os anéis
Flores crescem no asfalto debaixo dos meus pés
Tudo silencia
Ouço só meu coração
A rua acaba e meus sonhos vão.
Piso na poça, uma moça estende a mão
Meus olhos brilham, vejo o céu no chão
Ergo as mãos pro alto
Nos meus dedos, os anéis
Flores crescem no asfalto debaixo dos meus pés
(Flores no Asfalto - Zeca Baleiro)
Porto Alegre e o Dia Mundial da Saúde
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João Ezequiel, coordenador do Conselho de Representantes da Saúde/Simpa
Neste dia Mundial da Saúde, nada a comemorar em Porto Alegre, ao contrário,
muito a...
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