sábado, 30 de maio de 2009

Rapidinha

Parece que a Brasil Foods não vai vender muito nas regiões de cultura alemã. Isso porque "futs" no português alemoado, ou no alemão aportuguesado (como queiram) é a palavra usada para se referir a "buceta". Sim, não é o meigo "pepeca", nem o politicamente correto "vagina". É buceta mesmo, na sua versão mais cabeluda. ou não, né.
Agora tu imagina a cara da Frida chegando na vendinha da esquina pra pedir aquela margarina da futs do brasil. Pior que isso, só se fosse uma manteiga.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Falando nisso...

Depois de a Warner ter nos feitos esperar por 8 longos meses, a hora começa a se aproximar. Tá, naquelas, porque ainda faltam 49 dias. Más já é bem melhor do que 8 meses. Esse, pra mim, é o melhor trailer, depois do teaser.



Na verdade eu não sei exatamente o que esperar.
Sempre achei que a versão de cinema peca bastante no quesito "ritmo". Talvez por falta de mão firme na(s) direção(ões), talvez por falta de idade dos atores, a questão é que até a Ordem da Fênix os filmes ficam cheios de espaços em branco em lugares onde deveriam entrar silêncios significativos. Sempre achei que isso acontece, basicamente, porque os filmes se resumem quase totalmente à ação, deixando toda a parte subjetiva bastante reduzida (o que aliás, é o maior motivo de eu achar os livros 300 vezes mais emocionantes nesse caso). Então no Enigma do Príncipe, que é 80% lembranças e relação interpessoais, o risco de essas lacunas aparecerem aos montes é beeem grande.
Por outro lado, os atores já estão mais crescidinhos e experientes, e a julgar pelo trailer, dá para esperar boas surpresas - talvez da Emma Watson e do Tom Felton. Resta saber se eles vão corresponder. O Yates volta na direção, o que é bom, muito bom. E os efeitos estão MUITO afude, o que provavelmente vai compensar, mesmo se as surpresas na atuação não vierem.
Coisas que dão medo:
- Ao que tudo indica, a pobre da Giny Weasley teve a personalidade total e definitivamente alterada. Uma pena. Prefiro bem mais a versão mulher precoce fodona e bem resolvida dos livros, do que a menina meiga que parece que o filme vai trazer.
- Os comensais da morte realmente vão atacar a Toca? De onde raios saiu essa idéia?
- Aquele monte de GOLLUMs, em vez de inferi, saindo do lago na caverna! Eles deveriam ser mortos-vivos, e não quase-hobbits que foram sugados pelo poder do um-anel. Falta de criatividade afu.

E pra quem já está se mordendo agora, aqui tem alguns flashs do que nos espera em 2010 (ou será 2011)?

terça-feira, 26 de maio de 2009

De normalidade e coisas afins.

Tava lendo esse post da Cacá, em que ela fala, entre outros, sobre ser "normal" e dar importância a opiniões alheias...
Sei lá essa coisa de "normal". Eu fiquei pensando no mundinho em que eu vivo. Eu olho pros lados e uns 80% dos meus amigos, pelo menos, são: ou cults, ou nerds, ou revoltados, ou junkies, ou pseudo-intelectualóides ou tudo isso junto. E eu gosto muito deles. Mas o que rola parece que é uma pressão pra ser, justamente, A-normal.
Mas eu tenho uma confissão a fazer. Aliás, várias: Eu não odeio a humanidade. Eu quero casar e ter filhos. Eu adoro filmes da Disney e choro comédia romântica. Eu sou contra a legalização do aborto. Eu absolutamente não tenho saco pra política. Eu gosto de samba-rock. Eu nunca vi star wars. Minha obra literária preferida é Harry Potter. AND SO, WHAT?
Já tive que ouvir alguém dizendo que não achava que eu fosse fútil, mas achava que eu me esforçava pra parecer. Fútil o caralho. Porque não acredito que o meu conteúdo seja medido pelos filmes alternativos que eu (não) vejo, nem pela minha (falta de) revolta com as idéias de moral ou ética. Também não acho que meus conceitos sobre família, religião e responsabilidade interfiram nos meus conceitos de hedonismo, sexo e procrastinação. E não é porque eu tenho visões completamente diferentes a respeito de um e outro que eu não seja uma pessoa coerente, ou que a versão que considera os conceitos de boa moça seja mais presente ou mais ausente na minha vida do que a versão que considera os conceitos menina má.
Pra mim, a coisa mais incoerente que existe são as pessoas que fazem questão de se dizerem pós-modernas falarem que alguém é retrógrado. Porque se a idéia é aceitar as diferenças, faria um certo sentido aceitar que algumas pessoas gostam de fazer coisas convencionais de vez em quando. Essa é a diferença delas. E que elas podem ser felizes assim. E que, inclusive, não tem nada de errado em ser feliz de vez em quando.
Eu, por exemplo, tou tri feliz com a coleção do Harry Potter que eu acabei de comprar só pra ter na estante do meu quarto. E foda-se quem me tirar pra cria da indústria cultural.

domingo, 24 de maio de 2009

Pseudo-filosofias pós-aniversariais

Fazer aniversário não é ficar um ano mais velho. A gente não cresce um ano entre as 23h59 da segunda e as 00h00 da terça. Nem ganha uma ruga a mais na hora em que corta o bolo. Se fosse assim, o aniversário aconteceria em cada um dos 365 dias entre uma data e outra.
Mesmo assim, existem aqueles momentos meio inexplicáveis em que a gente simplesmente olha pro lado e se da conta de que... aconteceu. De repente a gente não tem mais 17 anos. De repente um monte de coisas tão óbvias meio que deixam de fazer sentido e outras tantas que nunca tinham passado pela cabeça estão ali, gritando por atenção. De repente essa coisa de pegar desconhecidos parece tão adolescentemente vazia. De repente tu percebe que uma conquista já não tem tanta importância quanto uma amizade. E que às vezes vale a pena enforcar alguns (res)sentimentos se isso significa preservar outros mais importantes. De repente tu percebe que passou um ano desde a última vez que tu parou pra pensar. Ou que passaram vários. Mesmo que essa última pensada tenha acontecido há duas semanas.
E isso acontece, mesmo, de repente.